quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

eu emudeci. murchei.
e isso não é silêncio. é doença.
dói. dói. dói.

Deus há de me proteger de mim e do meu frio.

2 comentários:

  1. "O vento levantou-se… Primeiro era como a voz de um vácuo" era silêncio o vento, mas chegou a ser urro de um mundo vivo e em transformação (trechos do trecho que você enviou).

    quando se está perto do silêncio, se está muito perto de uma cura, porque ele é o início, o "átomo de fim do mundo" necessário para fazer vibrar tudo que existe.

    passei muito frio e não podia falar quando estava hospitalizado. isso me deu tempo para pensar e aprender a importância de cada palavra e cada pequeno momento de proximidade.

    o frio é passageiro. o silêncio, apenas uma pausa. Estou aqui e meus ouvidos ouvem sua voz-veludo. existem tantos ouvidos nesse mundo que o desafio e a dor maior, seria não querer ser ouvida. escreva, escreva, escreva e já não dói, não dói, não dói...

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